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quinta-feira, 8 de abril de 2010

Entre os muros da escola Xll

A respiração de Denis ja tocava o meu rosto, fechei meus olhos, eu estava extasiada, os labios dele tocaram os meus de maneira delicada, mas rapidamente se transformou em um beijo urgente e excitante. Meu corpo estremeceu, ouvi Bianca se movimentar pelo quarto, Denis pousou a mão direita em meu seio e o pressionou de tal maneira que soltei um gemido baixo entre o beijo. Ouvi os passos da mulher se aproximarem ainda mais. A sensação de prazer havia sumido, dando espaço a um turbilhão de sentimentos e pensamentos confusos, o medo me fez juntar todas as minhas forças (até as que eu não sabia que tinha) e empurrei-o para longe de mim e sai correndo dali. Meus passos faziam todas a madeiras que eu pisava rangerem alto, ouvi o barulho de uma porta batendo, provavelmente agora eles se trancaram no quarto, poderia aparecer outra bisbilhoteira como eu. Desci as escadarias, que antes, eu tinha tanto medo de uma queda, eu parecia voar por cima delas, nem passou pela minha cabeça a queda feia que eu poderia levar. Que bom que isso não aconteceu. Corri pelos corredores do palácio até a saida da escola, eu estava parecendo com as garotas de mais cedo, so que eu realmente tinha um motivo para estar correndo (será?). Cheguei ao lado de fora da escola, eu me encontrava descalça e com os cabelos mais bagunçados que o normal, eu não acredito que eu deixei meu coturno la... Imaginei o problema que seria para resgata-lo, era quase parte de mim. Eu não voltaria la agora, por mais que eu gostasse dele... Ja estava escuro, meus olhos procuravam por minha mãe. Respirei fundo quando vi que era o helicoptero da corporação Kimiho o proximo a pousar. Tentei me deixar "normalizada", não queria ser bombardeada de perguntas quando eu entrasse ali, se é que ela me notaria... Eu acho que não passo de um estorvo na vida de minha mãe. O helicoptero pousou, e eu entrei no mesmo o mais rapido que eu pude, tentando não levar um tombo, ou que meu vestido levantasse por causa do vento que o helicoptero causava. Como imaginado, ela mal me noto, apenas balançou a cabeça me cumprimentando, ela estava ocupada em algumas ligações e no notebook, nenhuma das palavras que ela falou se dirigiu a mim nas duas horas e meia de viagem.

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